24 de nov. de 2011

Cidade de Ladrões

Meu Deus!!! Acabei nesse exato momento de ler Cidade de Ladrões... E, vou começar meu texto dizendo apenas o seguinte: felizmente existem livros que por acaso, indicação, sorte, oportunidade ou qualquer outro motivo, cruzam nosso caminho... Livros que no final (às vezes nem só no final) nos fazem pensar: ainda bem que li essa história, que conheci esse autor!!! Obras que por vezes nos deixam até meio que boquiabertos ou com lágrimas nos olhos...
Sinceramente não sei se Cidade de Ladrões agradará a todos os leitores, não sei mesmo... A história tem um pouco de violência e insensibilidade em alguns momentos, narrando uma parte muito fria da Segunda Guerra Mundial, uma parte que nos faz inclusive pensar sobre aonde os seres humanos são capazes de chegar... Mas, mesmo em meio a tanta dureza, essa obra é muito menos triste do que algumas outras que conheço e, o que chama atenção nela, não é a tristeza nem a descrição crua de alguns fatos, não não... O que eu acho é que, mesmo em meio ao tumulto de uma guerra, o autor conseguiu inserir e manter em sua narrativa a esperança, o espírito de amizade, coragem e sobrevivência... Ingredientes que dão intensidade e emoção a esse romance... Romance esse que, pelo menos pra mim, poderia ter ido para aquela lista da Revista Bravo que selecionava os melhores romances estrangeiros da década, lista esta que inclusive citava o livro Neve, sobre o qual já falei aqui.
Gente, simplesmente um livro que para mim é imperdível e como disse Khaled Hosseini (autor de O Caçador de Pipas) “É EMOCIONANTE, ILUMINADOR, IMPACTANTE” (assim mesmo, em letras garrafais). Pra quem gosta de um romance completo, esse é sem dúvida um prato cheio!!!!! MARAVILHOSO!!!



Sinopse: Convidado para escrever um ensaio autobiográfico, um jovem escritor decide trocar o relato de sua própria vida, “intensamente maçante”, pela história do avô, que combateu os alemães durante o cerco a Leningrado, na Segunda Guerra Mundial. Relutante, o avô aceita contar, pela primeira vez, o que ocorreu naqueles dias: uma odisséia de dois jovens determinados a sobreviver a todo custo, em meio ao frio, à fome, à loucura dos oficiais russos e ao perigo iminente do exército alemão.
Lev Beniov é um jovem tímido e solitário. Preso pelos russos por desrespeitar o toque de recolher, acaba dividindo a cela com Kolya, um rapaz carismático, acusado de abandonar a frente de batalha. Para que não sejam executados, os dois recebem de um coronel uma missão aparentemente impossível: encontrar, na cidade gelada e sem alimentos, uma dúzia de ovos para que a filha do oficial tenha um bolo de casamento decente.
Esse é o início de uma jornada às mais perigosas zonas de guerra – povoadas por canibais, prostitutas, crianças esfomeadas e implacáveis nazistas -, mas que os leva a conhecer o valor da verdadeira amizade e, no caso de Lev, à descoberta do primeiro amor.

4 comentários:

  1. Oie!!! Acho que já tinha comentado com vc que tinha vontade de ler esse livro. Pois é, fiquei com mais vontade!!! rsrsrs
    Bjos
    Ah, passa lá no blog, tem post novo!!!
    Bjos

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  2. Aline, estou indo lá... Esse livro é mesmo MARAVILHOSO!!!

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  3. Acabei de fechar o livro. Já o tinha lido há uns dois anos atrás, mas a estória estava se apagando em minha memória e decidi reacendê-la. risos

    Um dos livros mais marcantes que já li. E foi como você disse, totalmente por acaso me deparei com ele na estante da livraria. Acabei comprando. Se não a melhor, certamente está entre a mais bem sucedida compra que já fiz.

    Abraços!

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  4. Eu estou simplesmente encantada por essa belíssima história. Tenho uma queda por livros que falam sobre a segunda Guerra e este é simplemente perfeito. A imagem do Kolya é tão nítida para mim que tenho a impressão de conhecê-lo de algum lugar. Recomendo muito!!!

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