31 de ago. de 2011

NEVE

De acordo com a Revista Bravo, em sua edição com O Melhor da Cultura Em Dezembro de 2010, o livro Neve, de Orhan Pamuk, está entre os dez melhores livros, de autores estrangeiros, do século 21. E, ainda de acordo com a publicação, estas dez obras são essenciais para melhor compreendermos a cultura nos últimos dez anos...

Orhan Pamuk foi o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2006. Nasceu em 1952 em Istambul, na Turquia. Teve seu primeiro romance, O Senhor Cevdet e Seus Filhos, publicado em 1982, sete anos depois de ter decidido tornar-se romancista. Seus trabalhos já foram publicados em diversos países.

Neve é um romance diferente, com uma linguagem mais densa e reflexiva, embora sua leitura não seja difícil. Com uma narrativa minuciosa e inteligente, consegue nos envolver em sua trama... Uma história na qual o autor explora sua crítica aos conflitos religiosos e políticos e aos valores da cultura oriental de uma forma gostosa de ler, prendendo nossa atenção. Uma obra que faz jus ao que disse o júri do Prêmio Nobel de 2006 sobre Pamuk: “na busca pela alma melancólica de sua cidade natal (Istambul), descobriu novos símbolos para o combate e a mistura de culturas.”
Um livro interessante, capaz de enriquecer nossa linguagem, nossa cultura e nossa crítica literária... Um livro que no final nos faz pensar: “que bom que li esse livro...” SURPREENDENTE!!!
Ahhhh... Depois de ler Orhan Pamuk quis conhecer outros trabalhos dele e tive a felicidade de encontrar em um sebo sua obra chamada Istambul, ainda não li, mas estou louca pra ler, conto depois aqui certo???

  Sinopse: Neve traz a história de Ka, poeta exilado na Alemanha, que viaja a uma pequena cidade turca, Kars, sob o pretexto de investigar uma onda de suicídios entre jovens muçulmanas. Durante essa visita, uma nevasca bloqueia todas as estradas, isolando Kars do resto do mundo. E é nesse clima de isolamento que um veterano ator e sua mulher aproveitam para liderar um golpe militar. Embora tenha se distanciado da política há muitos anos, Ká é alçado à protagonista involuntário dessa revolução. Nada menos apropriado para um escritor cujos desejos são apenas registrar as poesias que lhe escapam há anos, mas que agora passam a fluir com extrema naturalidade, e se casar com Ïpek, antiga colega de escola. Mas o turbilhão provocado pelo golpe traz à tona a truculência das forças de segurança, antigos ajustes de contas e o radicalismo de alguns militantes islâmicos. Enquanto Ka tenta se equilibrar entre as diversas facções em choque, vê a cidade se tornar um microcosmo dos conflitos raciais, políticos e étnicos da Turquia, além de palco da sua tragédia pessoal.
Oiiiii meu povo!!!! Hoje vou postar aqui no blog, o link (abaixo) de um curta-metragem de animação (um desenho lindo) baseado no livro A Maior Flor do Mundo, do José Saramago... É simplesmente encantador!!! Quem já é mamãe ou papai vai adorar assistir com as crianças, mas mesmo quem é adulto e sem filhos vai entender que esse filminho tem um significado bem especial!!! Uma quarta-feira maravilhosa pra vocês!!! Volto depois para falarmos sobre algum livro certo???


P.S: O blog nosgusta é de um grande casal amigo meu, o Gustavo e a Taty (minha amigona desde os tempos do Snoopy do e do livro O Pequeno Príncipe, hehe)... Os dois já trabalharam com produção, cinema, vídeo, direção, publicidade... E têm idéias muito bacanas sobre sustentabilidade, educação e cultura, tudo para dividir com a gente...

30 de ago. de 2011

Sheldon...

Gente, estou quase terminando Quem Tem Medo do Escuro, do Sidney Sheldon... Olha, esse livro está conseguindo prender minha atenção... A leitura é fácil, fluente e empolgante... Aliás, esta é uma obra com capítulos muito bem definidos e pontuados... E, acho que quando é assim, fica realmente mais tranqüilo acompanhar... Vocês já se depararam com romances em que os parágrafos ou capítulos parecem não ter fim??? A gente lê e lê e não sabe onde parar para não se perder na história... Bom, esse suspense do Sheldon não é assim, que bom!!!


Literatura mais leve...

A dica de hoje consiste em uma literatura bem leve (leve mesmo), daquelas que a gente pega para ler e relaxar, daquelas que nos possibilitam dar umas boas risadas e nos identificarmos com as mais “bizarras” situações pelas quais, em algum momento de nossas vidas, já passamos (quando nós casadas ainda éramos solteiras e na atual fase de quem continua “avulsa” e não desistiu de encontrar seu príncipe, hehe)...

Procura-se um namorado – última chamada foi um livro que encontrei em uma das minhas incursões aos sebos. Na verdade, fiquei bem feliz em tê-lo encontrado porque geralmente este tipo de literatura (mulherzinha como prefiro chamar) é mais difícil acharmos nos sebos, já que a procura costuma ser maior pelo fato desse gênero atingir uma faixa etária bem ampla (digamos dos 15 aos 60 e poucos anos ou mais)...
Este romance nos fala de situações hilárias, de encontros e desencontros em meio ao glamour e à agitação de Nova York... “É uma crítica bem-humorada aos valores que orientam as escolhas das mulheres que vivem em grandes centros urbanos, como Nova York” (ou mesmo nas cidades pequenas, por que não????)...
Procura-se um namorado – última chamada, é o romance de estréia da autora Melissa Senate, mas pesquisando na internet vi que ela também escreveu De que são feitos os sonhos, que parece ser outro romance bem interessante, já vou incluí-lo na minha listinha para novas aquisições...
Então é isso pessoal... Boa terça-feira!!!! Aproveitem a chuvinha de Tubarão e região (ou mesmo o calor de outras partes do Brasil) para colocarem suas leituras em dia...
Taty, seu comentário serviu como fonte de inspiração para o texto de hoje, obrigada minha amiga!!!!

29 de ago. de 2011

ÍNDIA 02 - Um Lugar Para Todos

Oiiii meu povo!!! Um início de semana iluminado pra todos vocês... E, para entrar no clima do livro de hoje: NAMASTÊ (saudação indiana que significa “o DEUS que está em mim saúda o Deus que está em você”)...

A obra sobre a qual vou falar hoje foi escrita por Thrity Umrigar, jornalista e escritora que nasceu e cresceu em Bombaim, na Índia, e hoje mora em Cleveland, no Ohio. Uma autora que consegue envolver seus leitores através de cada uma de suas palavras. Uma escritora brilhante que com talento e sensibilidade nos transporta a um universo repleto de boas histórias e de personagens muito reais e inesquecíveis...

Thrity Umrigar parece colocar sua emoção e experiência em tudo que escreve, desenvolvendo uma narrativa cheia de vida e comoção... Todos os seus livros são maravilhosos!!! Além de Um Lugar Para Todos, tipo o privilégio de conhecer também: A Doçura do Mundo e A Distância Entre Nós (falarei sobre eles outro dia)... E, seus dois trabalhos mais recentes estão na minha lista de espera (que postei dia 25/08) para serem adquiridos, são eles: A Primeira Luz da Manhã e O Tamanho do Céu.

Um Lugar Para Todos é mais um romance indiano emocionante... Uma narrativa maravilhosa que conta a vida de personagens muito diferentes entre si, mas que mantém um laço emocional forte e bem complexo...
Sinopse: No casamento de um jovem de um prédio de classe média em Bombaim, homens e mulheres dessa comunidade ímpar se reúnem e recordam sua juventude, refletindo sobre as mudanças que os anos trouxeram. As vidas dessas pessoas que cresceram juntos no Edifício Wadia são reveladas em toda a sua complexa humanidade: a decadência de Adi Patel devido ao alcoolismo, a língua afiada da solitária fofoqueira e também conselheira Dosamai, Soli Contractor e o golpe do destino do qual foi vítima. Testemunha de tudo isso, Rusi Bilimoria, um empresário desiludido, luta para encontrar o sentido da própria vida e manter unida uma comunidade prestes a se fragmentar.


26 de ago. de 2011

A Boa Terra

Olha, um dos textos mais lidos aqui no blog, foi um que escrevi sobre os livros marcantes que conhecemos ao longo de nossas leituras e que são capazes de despertar toda nossa sensibilidade... Na ocasião falei ainda sobre A Menina que Roubava Livros, que, aliás, representa muito bem esse tipo de leitura e sentimento...
A obra da qual vou lhes falar hoje é um exemplo claro de, como muitos romances, por serem tão bem escritos e por terem tanta força e estilo, tornam-se atemporais... Ultrapassando os anos, as décadas e épocas que eles descrevem... Transformando-se em verdadeiras relíquias em forma de papel, clássicos da literatura mundial... A Boa Terra, escrito por Pearl S. Buck com certeza é um desses clássicos.

Pearl S. Buck nasceu em 1892 nos Estados Unidos, mas também viveu parte de sua vida na China. Já ganhou o Prêmio Pulitzer (prêmio americano concedido a trabalhos de excelência na área de jornalismo, literatura e música) e o Prêmio Nobel de Literatura. Faleceu em 1973, aos 80 anos. A Boa Terra foi o segundo romance escrito por ela. Lançado em 1931, já no seu primeiro ano de lançamento vendeu quase 2 milhões de exemplares e foi um dos grandes responsáveis pelos prêmios concedidos à autora.
Encontrei este livro num Sebo que costumo freqüentar, com uma edição atualizada de 2007. E, a história que ele conta está até hoje na minha cabeça, aliás, mesmo quando terminei de lê-lo, fiquei pensando na vida e no destino dos personagens durante muito tempo. Depois, buscando mais informações sobre Pearl S. Buck e suas obras, descobri que o romance A Boa Terra tem uma continuação e junto com outros dois livros forma a trilogia: A Boa Terra, Os Filhos de Wang Lung e A Casa Dividida. Infelizmente, essas duas últimas narrativas, não encontrei nem em sebos e nem em livrarias... Caso alguém tenha algum deles ou tenha visto em algum lugar me avise sim??? Ficarei agradecida pessoal!!!
Acho que a edição de 2007 (que eu li) deve ser a mais recente desse livro. Mas existem outras edições mais antigas, com outras capas inclusive, que vocês podem encontrar entre coleções da família, sebos, livrarias ou bibliotecas...

Sobre a obra: A Boa Terra é um livro forte, intenso, carregado dos sentimentos e emoções de seus personagens. Uma história que conta a saga de uma família, com os dramas, conquistas, perdas e lutas que norteiam sua vida... Uma obra carregada da beleza e da realidade do povo chinês do início do século XX (senão representar também parte do povo do interior rural da China ainda hoje).
“Um clássico que retrata a vida na China numa época em que grandes mudanças políticas e sociais transformaram um país agrário em uma potência mundial. Com muito trabalho e perseverança, o chinês Wang Lung passa da condição de humilde camponês à de latifundiário. Para ele, as terras que possui são mais sagradas do que sua mulher e filhos, e até mesmo do que os deuses. Mas as mesmas terras que lhe dão sustento e riqueza também sofrem as ações de enchentes, secas, pestes e revoluções... A Boa Terra traça o ciclo da vida – os horrores, as paixões, as ambições desmedidas e as recompensas – desse camponês e de sua família.”

Gente, uma história extraordinária e que pode nos mostrar a dura luta de agricultores e suas famílias, em todo mundo, em busca de sustento, paz e felicidade...



   

25 de ago. de 2011

Oiiii de novo!!!! Na segunda-feira, dia 22, falei aqui que começaria a ler Questões do Coração, lembram??? Pois é, mudei de idéia... Como o livro é da Vevé (minha sogra), vou ter bastante tempo para conhecê-lo, sem pressa... Então resolvi ler um dos suspenses do Sidney Sheldon, que é emprestado e precisa ser devolvido, que se chama: Quem Tem Medo de Escuro?
Esta é a segunda obra de Sidney Sheldon que estou lendo, a primeira foi Depois da Escuridão (falarei sobre ela depois também)... Antes, tinha certa relutância, não sei por que, acho que pensava que não ia gostar muito do estilo dele, mas gostei sim... Não posso dizer que amo, mas acho que os suspenses dele têm uma narrativa bem dinâmica, fluente, fácil de ler... Uma boa opção para prender nossa atenção e exercitar nossa leitura...
“Inté” amanhã!!!!

P.S: Só um pequeno parêntese... Tava aqui rindo sozinha e resolvi acrescentar... Acho que a única coisa meio “forçada” nos livros de Sheldon (posso dizer nos livros e não no livro porque nesse segundo já estou na página 97 então são quase dois romances lidos, hehe) e nos da Danielle Steel e Nora Roberts são algumas descrições do tipo: “e ela entendeu que ambos tinham sido predestinados”, ou “ela abriu seu coração e eles foram além das palavras”, ”ela sentiu que houve uma compatibilidade instantânea”, “e tudo foi mágico, a língua dele encontrou a dela e se moveram devagar num beijo que parecia ondas quentes numa praia de veludo” (hahahahahaha... Essa é a típica frase forçada que estou falando... Por favor gente: praia de veludo??? Senhorrrrrrrrrrrrr...). Mas mesmo com esse porém, esses livros não deixam de render boas “love story” e é isso que importa, entreter a gente e fazer-nos viajar com a leitura né????

Livros na lista de espera

Já tem algum tempo que venho anotando o nome de vários livros que desejo adquirir urgentemente... Alguns desses nomes são dicas que li em revistas e em blogs especializados, outros são sugestões de amigos e pessoas que também gostam de ler, e tem ainda os que vieram de minhas excursões a livrarias e sebos (lendo sinopses)...
Ontem, andando pelo shopping, resolvi me presentear com um dos livros da minha lista (ele me chamou gente, estava na vitrine, hehe)... Comprei Anna e o Beijo Frânces (Stephanie Perkins)... Um romance que parece ser bem leve e gostoso de ler, principalmente porque se passa na Cidade Luz: PARIS (Mais uma dica com cenário francês Camila). Mas outras obras continuam na fila de espera (por pouco tempo, se Deus quiser!!!), são elas:
- Eu minha (quase) namorada e o guru dela – Willian Sutcliffe (adorei o título já!!!)
- Kafka e a Boneca Viajante – Jordi Sierra I Fabra
- O Tempo Entre Costuras – María Dueñas (minha próxima aquisição)
- Juliet Nua e Crua – Nick Hornby (indicação de Martha Medeiros)
- Os Príncipes Encantados de Libby Manson (da autora de Tasha Harris, que falei aqui)
- O Segredo de Emma Corrigan – Sophie Kinsella
- Uma Certa Paz e Cenas da Vida na Aldeia – os dois de Amós Oz)
- A Primeira Luz da Manhã e O Tamanho do Céu – os dois da Thrity Umrigar (amo)
- Um Hotel na Esquina do Tempo – Jamie Ford

24 de ago. de 2011


Hoje vou postar um texto da Adriana Falcão para descontrair nossa semana... Espero que gostem e tirem um tempinho para ler e relaxar, afinal ninguém é de ferro e todo mundo merece uma folguinha, hehe... Quarta-feira é dia de inspirar bem fundo e armazenar o ar para continuar o restante da semana bem zen e muito bem...
Adriana Falcão é uma escritora e roteirista brilhante, que já teve vários dos seus trabalhos adaptados para o teatro, cinema e TV. Casada com o diretor João Falcão, foi ela uma das responsáveis pela revelação de nomes como Wagner Moura e Lázaro Ramos, e é ela também uma das roteiristas do famoso e divertido seriado A Grande Família. Dessa autora, já tive a oportunidade de ler A Comédia dos Anjos, mas quero ainda conhecer suas outras obras...
Definições é um texto muito legal e que eu adorei. Vou dedicá-lo, em especial, para minha amiga Taty, do blog nosgusta, que ama cinema e certamente também adora a Adriana Falcão.

DEFINIÇÕES
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair do seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta o seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... Também não...
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação.
Esse negócio de amor, não sei explicar.

23 de ago. de 2011

Lauren Weisberger - À Caça de Harry Winston

Muitos de vocês já devem ter assistido ao filme O Diabo Veste Prada (eu, mais de uma vez), inspirado no livro de mesmo nome da escritora Lauren Weisberger.
O Diabo Veste Prada foi o primeiro romance dessa autora e ocupou o topo da lista dos mais vendidos do New York Times por mais de um ano, além de ter sido publicado em diversos países. Eu confesso a vocês que, apesar de ter adorado o filme e a trilha sonora “Suddenly I See” (de Kate Tunstall), não li o livro. Mas, acabei conhecendo e lendo duas outras obras, muito boas também, da autora.
Todo Mundo que Vale a Pena Conhecer foi o segundo romance de Lauren Weisberger. Li este livro (e amei) há uns três anos atrás, depois de ter ouvido falar dele através da minha amiga Samantha (que inclusive foi quem me emprestou o livro) e falarei dele outro dia.
O terceiro romance de Lauren chama-se À Caça de Harry Winston. Ganhei-o da Vevé (minha sogra) no Natal de 2009 e é sobre ele que falarei hoje.
À Caça de Harry Winston é a história de três melhores amigas, Emmy Leigh e Adriana, que, após fazerem um pacto numa certa noite de sábado, comprometem-se a mudarem suas vidas no período de um ano (curto né???). A partir dessa promessa, muitas escolhas estarão em jogo e cada uma delas terá que descobrir o que tem a ganhar ou a perder com suas resoluções...
Um livro leve e divertido, cheio de romance e glamour, que fala de mulheres contemporâneas, independentes e principalmente amigas... Uma obra na qual Lauren Weisberger consegue mais uma vez entreter e chamar a atenção de seus leitores... Tudo isso com uma cosmopolita Nova York como cenário de fundo...



OBS: Depois de ler, achei o título mais legal e soube quem era Harry Winston... Quem for ler, deixe para descobrir isso no livro...

22 de ago. de 2011

Estou começando uma nova leitura hoje: Questões do Coração.
Não conhecia esse livro... Encontrei-o na Livraria Nobel ao procurar um romance para presentear minha sogra. Detalhe: isso faz no máximo uma semana e ela já leu, já gostou, já me emprestou e já começou a ler À Margem de Alice.
Na orelha de Questões do Coração, tanto a obra quanto a autora, Emily Giffin, estão sendo super bem faladas... Vamos ver!!! Terminando a leitura venho aqui conversar com vocês...

Travessuras da Menina Má

Olá meu povo!!! Um início de semana maravilhoso pra todos vocês...
Vou começar a semana falando sobre um livro muito especial pra mim. Especial porque além de contar uma ótima história, foi o primeiro livro que ganhei do meu maridão (com dedicatória e tudo) na época em que éramos apenas namorados (acho que foi no dia dos namorados inclusive)... Tenho até ciúme de emprestá-lo, hehe (mas empresto sim tá pessoal???).
Esse romance está, com certeza, na lista dos melhores que já li (acho que enquanto viver não vou me cansar de dizer: um dos melhores que já li, hahahaha) e colocou o autor, Mario Vargas Llosa, entre meus escritores preferidos...
Travessuras da Menina Má é um livro completo. E, por completo, quero dizer: tem romance, paixão, sonhos, decepções, encontros e desencontros. Tudo isso mesclado a cenários mundiais muito interessantes e ricos em cultura. A história começa em Lima, Peru, nos anos 50, vai até a Paris revolucionária dos anos 60, passa pela Londres da cultura hippie dos anos 70, pela Tóquio dos grandes mafiosos e também pela Madri em transição política dos anos 80. Permitindo-nos assim viajar bastante.
Uma obra que descreve os caminhos tomados pelos personagens Ricardo e Lily (a própria menina má do título) que, hora se cruzam, ora se separam. Uma narrativa que nos fala do amor e suas mil faces, que nos revela “paixão e distância, acaso e destino, dor e prazer...” Uma história que nos traz conhecimento e nos situa culturalmente em cada um dos períodos e países que ela descreve...
Como eu disse, um livro completo, repleto dos elementos indispensáveis que transformam um romance numa grande obra...


21 de ago. de 2011

Livraria

Oiiiiii meu povo!!!!! 
Esse fim de semana estive em Gramado para curtir o frio com meu maridão (a temperatura chegou a zero graus)... Mas não esqueci nem dos livros nem do blog e nem de vocês... 
Andando pela cidade (e bota andar nisso, hehe), conheci uma livraria na "nova" praça coberta, em frente a que já existe há muito tempo e ao lado do Palácio do Festival de Cinema... A livraria é uma graça e tem um bistrô junto... Um ambiente muito charmoso!!!! Legal para dar uma olhada geral nos livros e já tomar aquele cafézinho... Vale conhecer: Livraria Sucelus.
Aqui uma foto para vocês conhecerem ou reconhecerem quando forem a Gramado... 





19 de ago. de 2011

Quase Memória

Quase Memória é um livro que representou a volta de Carlos Heitor Cony aos romances, vinte anos depois dele ter praticamente prometido que não escreveria mais esse gênero de literatura.
E, nessa volta, para felicidade de seus leitores, o autor transita com criatividade, leveza e nostalgia entre os episódios inesquecíveis de sua infância, juventude e maturidade. Utilizando-se de uma linguagem pessoal e sensível, Cony apresenta nesse romance, parte das aventuras e desventuras de sua própria história, misturadas a personagens e fatos reais e irreais.
E, foi devido a essa oscilação de linguagem entre realidade e ficção que o escritor preferiu classificar sua obra como um “quase- romance”, já o jornalista Janio de Freitas (que escreveu a orelha do livro) prefere chamá-lo também de uma “quase-autobiografia” de Cony-Filho ou uma “quase-biografia de seu pai” Cony-Pai.
Um livro singelo, repleto de lirismo, drama, humor e memórias... Um livro que nos faz lembrar nossas próprias histórias com nossos pais e o que elas representam até hoje para nós... SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!!!!

Quem se interessar por outros romances do Cony, pode dar uma olhada na listinha abaixo. São livros dele que eu já li e que vou falar mais pra frente:
- A Casa do Poeta Trágico
- Antes, O Verão
- Balé Branco
- Matéria de Memória

OBS: Estive dando uma olhada na internet e descobri que a edição mais recente de Quase Memória foi publicada pela Editora Alfaguara e tem também uma edição de bolso. Vocês podem encontrá-lo em sites especializados ou mesmo em algumas livrarias (de repente dá para encomendar). Quem se interessou, vale pesquisar pessoal...

18 de ago. de 2011

Carlos Heitor Cony

Desde o dia em que surgiu a idéia do blog (graças a minha querida amiga e quase sócia, a Rê), surgiram também muitas idéias sobre o que e como escrever aqui. Lembrei de livros, autores, histórias e personagens que possibilitariam a construção de bons textos. E, todos os dias, continuo pensando e buscando conteúdos que possam interessar e entreter a todos vocês...
Carlos Heitor Cony, por exemplo, é um escritor do qual, desde o primeiro momento, tive a certeza de que falaria aqui no blog. Isso porque ele é, sem sombra de dúvida, um dos autores que mais admiro. Para vocês terem uma noção dessa admiração posso dizer que o considero um dos maiores nomes da nossa literatura.
Membro da Academia Brasileira de Letras desde o ano de 2000, Carlos Heitor Cony já recebeu inúmeros prêmios de reconhecimento por suas obras e já teve suas crônicas publicadas em diversos jornais do país, isso sem falar em seus romances...
Talvez uma das coisas que me faça admirar tanto seu trabalho seja a forma como ele consegue descrever os sentimentos de seus personagens. Através de uma escrita fluente e clara, ele consegue nos envolver completamente em suas histórias. E acho que essa fluência e clareza aparecem justamente porque existe alguma coisa do autor em seus personagens.
O primeiro romance que li do Cony chamava-se Quase Memória, mas o livro não era meu, era emprestado. Só que, para minha felicidade, depois de uns anos consegui encontrar um exemplar dele em um sebo. Aliás, graças aos sebos podemos ter acesso a obras literárias maravilhosas que já foram publicadas há muito tempo... Afinal alguns livros conseguem tornarem-se atemporais, independente de sua data de lançamento e da época que ele retrata.
E, será sobre Quase Memória que conversarei com vocês amanhã, ok????
Uma excelente quinta-feira pessoal!!!

17 de ago. de 2011

Felicidade...

Oiiii pessoal!!! Hoje vou postar aqui no blog um texto para dar um “up” na nossa quarta-feira... Dessa vez não será nenhum da nossa querida escritora Martha Medeiros... Dessa vez será um que recebi por e-mail da minha amiga e mais nova mamis do pedaço, Bianca (obrigada pelo e-mail Bibis!!!)... Um texto muito lindinho e verdadeiro sobre a tão desejada felicidade...

Minimamente Feliz
A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.
Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-do-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir.
São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
“Eu contabilizo tudo de bom que me aparece”, sou adepta da felicidade homeopática. Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da “minha dieta de felicidade” o uso moderadíssimo da palavra “quando”. Aquela história de “quando eu ganhar na Mega Sena”, “quando eu me casar”, “quando tiver filhos”, “quando meus filhos crescerem”, “quando eu tiver um emprego fabuloso” ou “quando encontrar um homem que me mereça”, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer a felicidade de hoje.
Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque, quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam!!!
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Leila Ferreira - Jornalista

16 de ago. de 2011

ÍNDIA 01 - Por Amor à Índia

 Um livro maravilhoso e comovente, que descreve a história real do amor entre Jawaharlal Nehru ou Pandit Nehru – primeiro Primeiro-Ministro da Índia livre que governou de 1947 a 1964 – e Lady Edwina Montbatten – esposa do último Vice-Rei da Índia, Lorde Moutbatten.
Um romance que narra também alguns dos episódios mais marcantes da história da Índia: os momentos finais da luta pela independência e a transição de colônia para um país livre, as brigas religiosas, os problemas enfrentados nos primeiros anos de liberdade, a cultura de uma população tão diversificada... Uma narrativa que descreve parte da vida e a morte de Mahatma Gandhi, esse Mestre da Paz, que deixou sua marca em toda a humanidade.
Catherine Clément, autora dessa obra-prima, conseguiu relatar, em forma de romance, não só alguns dos fatos históricos mais importantes da Índia, como também a história da mais improvável das paixões, entre um líder rebelde, Pandit Nehru, e a esposa do maior representante da autoridade colonial da época.
Meu povo, o que mais eu posso falar????
É um livro marcante e espetacular... Aliás, eu e Davi fomos muito felizes em presentear a Vevé, minha sogra, com ele. Acabou que eu também ganhei de presente a oportunidade de conhecer essa história... E viva as pessoas que dão livros de presente, hehehehe...
OBS: Procurando na internet achei muitas fotos do Jawaharlal Nehru e da Lady Edwina Moutbatten... Escolhi duas delas para publicar aqui e incentivar ainda mais vocês a conhecerem esse romance, já que quando os personagens são reais a obra fica ainda mais interessante...


15 de ago. de 2011

Romances Indianos

Os romances orientais são romances diferentes... Além de todo o conteúdo das obras já conhecidas a nós – amores, dramas, paixões, superações, encontros, separações – eles têm uma sensibilidade diferente... São narrativas singelas, simples às vezes, mas que conseguem dar, a cada capítulo, um significado muito especial...
Os livros indianos em especial - ou, mesmo as obras cujo escritor, apesar de não ser indiano, usa a Índia como cenário - estão carregados de delicadeza e beleza... Todos eles descrevem com muita clareza as cores, os cheiros e sensações que este gigante país desperta em seus visitantes.
Olha meu povo, eu, particularmente, tenho o sonho de passar quarenta dias na Índia quando completar quarenta anos... E aí vocês se perguntam o por quê. Bom, acho que é uma idade simbólica onde, provavelmente (e eu ressalto esse provavelmente, afinal não se tem completa certeza de nada, hehe), estamos mais maduros... Onde talvez possamos conseguir prestar mais atenção a tudo, com calma, tentando enxergar as coisas de forma mais clara, leve e colorida... Eu já venho tentando fazer isso (nem sempre se consegue, normal, não se desesperem, hehe) e talvez seja justamente por isso que pratique Yoga (e ame).
Minha professora de Yoga, a Santana, é uma pessoa extraordinária, que tem um enorme conhecimento da Índia e da vida e, o melhor, não se cansa nunca de dividir toda a sua sabedoria com seus alunos e amigos... Por conta de tudo isso, resolvi perguntar o que ela acha que os romances indianos conseguem nos passar sobre a Índia (ela já esteve lá diversas vezes), que tipo de sentimentos e sensações eles conseguem reproduzir em sua escrita...
Ela me disse que: “a sensibilidade indiana bem como a descrição do mundo indiano em suas cores, cheiros, vivacidade e espiritualidade, correspondem e muito com o que é real. Porém, na opinião dela, alguns desses romances poderiam ser um pouquinho menos tristes sem perder sua originalidade e seus aspectos mais reais, tornando então as narrativas mais leves e menos épicas (palavras dela)...”
Eu adoro conversar com a Santana e ouvir um pouco de toda essa complexidade e beleza de uma cultura que é tão forte.
E, agora que já fiz toda essa introdução (gigante aliás, hehe), queria dizer também que existem muitas histórias indianas para serem lidas e conhecidas... Pretendo falar aqui sobre todas as que já li (não de uma vez só, claro, senão perderia a graça né?)... E, antes de cada post sobre um romance indiano vou colocar a palavra ÍNDIA (assim, em garrafais) para vocês já identificarem a natureza do texto, combinado???
Amanhã falarei de POR AMOR À ÍNDIA... Preparem seus corações!!!
BOM INÍCIO DE SEMANA A TODOS PESSOAL!!!

12 de ago. de 2011

Menina de Vinte

 Bom, como eu já disse aqui, depois de ler um livro mais denso (desses cheios de fortes emoções), gosto de partir para algo mais açucarado e mais romântico. Vou seguir essa mesma lógica aqui no blog. E, embora eu ainda não tenha decidido o que ler depois de À Margem de Alice, resolvi que minha dica para o fim de semana vai ser uma obra mais leve e divertida: Menina de Vinte.
Antes de falar da narrativa em si, só quero ressaltar que a escritora desse romance é a simplesmente maravilhosa Sophie Kinsella, a quem dedicarei um texto aqui no blog também, só que mais pra frente certo???
Menina de Vinte é um romance muito legal, que conta a história de Lara Lington, uma menina de vinte e poucos anos que, além de estar enfrentando uns probleminhas no trabalho (sua amiga e sócia viajou para viver um novo caso de amor e deixou a empresa na sua mão inexperiente), está tendo de lidar com o fim de um relacionamento com o par que ela considerava perfeito, Josh.
Como desgraça pouca é bobagem (já dizia o ditado), Lara, durante um funeral da família, começa a ouvir uma menina da sua idade berrando com ela por causa de um colar... O pequeno detalhe é que, essa menina berrando é sua tia-avó Sadie, justamente a pessoa que está sendo velada nesse funeral e que só Lara consegue enxergar.
Será então que nossa personagem está de repente vendo fantasmas??? Sim, e uma fantasma muito real, que entra em sua vida fazendo exigências e causando muita confusão.
De repente, Lara se vê numa busca frenética pelo colar de Sadie, peça fundamental para que essa sua querida tia possa descansar em paz. E, nessa busca cheia de pérolas plumas e roupas de melindrosa, vamos encontrar, ao som de muito Charleston (gênero musical da década de vinte), muitas surpresas, diversão e romance... Simplesmente fantástico!!! Acho que vocês vão adorar dar umas risadas!!!

11 de ago. de 2011

À Margem de Alice

 Acabei de terminar o livro À Margem de Alice e já vim correndo escrever sobre ele... Queria dividir com vocês a exata sensação que fica após terminarmos um romance desses... É tudo tão real, um misto de sentimentos que vai da imagem da cena final que criamos em nossa cabeça até a triste saudade de uma personagem que se tornou praticamente uma pessoa conhecida...
À Margem de Alice não relata só uma história fictícia, mas descreve - em alguns momentos com riqueza de detalhes e em outros de forma quase poética - os sentimentos de seus personagens...
Alice, uma das personagens, sempre buscou conhecer melhor sua mãe para assim entender melhor seu lugar dentro da própria família. Infelizmente algumas respostas ficam guardadas por anos e nem sempre se revelam da maneira que as pessoas esperam...
Esse romance narra, através de uma descrição detalhada de sensações, sentimentos, lugares, pessoas e coisas, a trajetória de Alice em busca de respostas para segredos que ela acredita estarem guardados entre as pessoas que mais ama. Inclusive a resposta para o vazio, que sentiu durante tanto tempo, na relação com sua mãe.
Como diz na própria “orelha” do livro, é “uma história fascinante e lindamente escrita que passeia pela paisagem emocional de seus personagens com força e precisão...” Uma obra, que apesar de exalar boa dose de tristeza, consegue nos prender em cada página... Uma obra que consegue também permanecer em nossas lembranças... Uma obra que deixa a idéia de continuidade... Essas partes, que permanecem dos livros, é que os tornam tão ricos culturalmente, tão merecedores de nossa atenção...

Sinopse: Desde que Alice Green podia se lembrar, sua inatingível mãe, Charlotte, entrava e saía da vida familiar, desaparecendo com freqüência e sem dar explicações. Apesar da exótica coleção de suvenires, recordações de suas incontáveis viagens internacionais, a casa dos Green foi se tornando cada vez mais vazia, já que nada, a não ser Charlotte, seria capaz de preencher seus espaços. Diante da tênue presença de sua mãe e de um pai carinhoso, mas distante por longas jornadas de trabalho, Alice e seu irmão, August, reagiam de maneiras diferentes. Embora buscasse constantemente apoio afetivo em outras mulheres, August mantinha um vínculo tácito com Charlotte que lhe permitia uma certa liberdade. Alice, porém, não gozava dessa segurança e passou a se sentir à margem dos sentimentos, sempre à procura de um modo de manter sua mãe em casa. Quando, anos mais tarde, seu irmão, de espírito tão livre, inusitadamente se afasta, Alice viaja para encontrá-lo em uma isolada cidade praiana. É lá que um segredo há muito guardado surgirá para que Alice possa aceitar a realidade de sua fragmentada família e descobrir seu próprio lugar nela, libertando-se da figura de uma mãe que, talvez, ela nunca tivesse realmente conhecido.

9 de ago. de 2011

Estou quase terminando o livro À margem de Alice (já falei aqui que estou lendo ele)... E já está me dando aquela tristezazinha da despedida... Vou sentir falta dessa Alice... Essa sensação no final dos livros é meio inquietante, mas ao mesmo transmite tanta vida sabe??? Como se existisse um mundo de personagens lá fora... Essa semana ainda falarei desse romance... Aguardem e confiram, hehe...


Simplicidade...

Olá meu povo!!!
Para não perder o costume, hoje vou postar mais um texto da nossa amiga Martha Medeiros. Já percebi que todo mundo gosta e eles acabam ficando entre as postagens mais populares aqui do blog, que bom!!! Além do mais, acho que o conteúdo destes textos (o de hoje fala sobre simplicidade, que pra mim é sinônimo de felicidade) pode dar um colorido maior a nossa visão do dia, não é mesmo??? Espero que gostem...
UMA EXCELENTE TERÇA-FEIRA PRA TODO MUNDO!!!

SIMPLICIDADE:
Cada semana, uma novidade. A última foi que pizza previne câncer de esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.
Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos. Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... Os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde! E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda! Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau! Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

8 de ago. de 2011

Nelson Motta - Noites Tropicais

Boa segunda-feira meu povo!!! Apesar da chuvinha que não dá uma trégua (pelo menos aqui em Tubarão), desejo a todos um início de semana maravilhoso sim???
Desculpem-me a demora... Geralmente nos fins de semana não tenho internet, mas já estou aqui de volta... E hoje, é para falar um pouquinho sobre o Nelson Motta e uma de suas obras (muito especial, diga-se de passagem), chamada Noites Tropicais...

Nelson Motta é jornalista, compositor, produtor musical e escritor. Além, claro, de ser uma pessoa extremamente inteligente e culta, que sabe de tudo um pouco... Ele participou dos anos de ouro da música brasileira e também dos anos de ouro do nosso querido Rio de Janeiro. E, foi todo esse seu envolvimento em boa parte do cenário da música no Brasil, que possibilitou a ele nos presentear com esta obra tão interessante.
Quando falo dos anos áureos do Rio de Janeiro, me refiro a uma época em que a cidade respirava cultura, Bossa Nova, glamour e tinha até um “Q” europeu em tudo, inclusive na arquitetura...
Sou suspeita para falar do Rio de Janeiro, acho que é literalmente uma Cidade Maravilhosa e não há sensação igual no mundo como a que sentimos ao aterrisar no Rio, sendo recebidos pelos braços abertos do amado Cristo Redentor em um dia de sol. Essa imagem realmente mereceu um samba, o Samba do Avião, eternizado na voz de Tom Jobim (de quem também já falei aqui no blog).

 Noites Tropicais – solos, improvisos e memórias musicais - é a história dos bastidores da música brasileira. É um relato rico e sem censura sobre um elenco espetacular que trouxe uma contribuição essencial à beleza e à alegria de nossa música. É um livro que fala dos gênios musicais, “de seus sucessos e fracassos, de suas lágrimas e gargalhadas...”
É uma narrativa recheada de tudo o que Nelson Motta viu de perto nos anos em que “acompanhou e viveu intensamente cada momento da música brasileira – a bossa nova, a jovem guarda, os festivais, o tropicalismo, a MPB, a discoteca e o rock.” Uma reunião de memórias para ser lida “como um vertiginoso romance.”
Uma leitura indispensável não só para quem admira a figura de Nelson Motta, mas também para quem viveu, gostou ou participou de alguns desses momentos musicais. Um trabalho que merece ser lido por aqueles que têm sede de saber, de conhecer e entender melhor um pouco da nossa cultura nesse país tão maravilhoso que é o BRASIL...