30 de set. de 2011

Paris... Continuação: Anna e o Beijo Francês

Ooiiieeeee pessoal!!! 
Eu já queria ter vindo escrever ontem, mas me segurei e guardei a dica para o fim de semana. Então vamos lá... 
Sabem aquela leitura desencanada, leve e "relax"??? Sabem aqueles romances melosos, mas que mesmo previsíveis nos fazem suspirar tipo: "ai, ai, que romântico"???? Pois é, Anna e o Beijo Francês é assim... Simples, fácil, doce e romântico... Uma história para nos descontrair e fazer-nos viajar e nos sentirmos jovens de novo (a idade não está em números, mas na cabeça de cada um)... Afinal uma mistura de Paris, paixão e diversão não tinha como não ser boa né??? Amei... Amei... Amei!!!
E eis um trechinho do livro para incentivar a leitura de vocês:


"Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Monalisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs - ou qualquer nome que eles dão a estes - em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo..."



Sinopse: Anna não está nada entusiasmada com a idéia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Étienne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Étienne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer?

Gente, essa semana estive em Paris (da minha imaginação, mas estive), mas para a próxima segunda-feira minhas malas já estarão prontas para um novo passeio, afinal ler é viajar. Por isso que eu AMO ler!!!
Um fim de semana cheio de luz, alegria e doçura para todos vocês!!!

27 de set. de 2011

Paris...

Oi pessoal!!! Estou em Paris...
Não na "Cidade Luz", real e majestosa, mas na Paris da minha imaginação, dos meus sonhos... Ela é majestosa também, mas não tão real assim... A minha Paris é aquela das páginas do livro Anna e o Beijo Francês...

Tive três momentos diferentes com esse romance:
1 - Comprei-o empolgada, tanto pelas indicações quanto pela capa e pelo cenário.
2 - Comecei a ler e achei que a história era "teen" demais (não que eu não seja jovem também, hehe).
3 - Passei a gostar da tal da Anna, a gostar das descrições de Paris e passei a me sentir próxima da personagem e da cidade, torcendo por um final feliz... Resumindo, estou adorando tudo!!!

Ainda não cheguei na metade do livro, mas estou muito empolgada com a leitura e logo que terminá-la venho conversar com vocês sobre minha impressão final...
 Ahhhh... Só mais uma coisinha... Adorei uma frase do livro que diz:
"Algumas pessoas têm preconceito sobre ir ao cinema sozinhas, mas eu não. Porque quando as luzes se apagam, a única relação que ainda existe na sala é entre mim e o filme..."
Por que gostei dessa frase???
Porque também não tenho problemas em ir ao cinema sozinha (amo cinema) e porque acho que na leitura também tem essa relação entre você e o livro, você e os personagens, você e a história...
Até mais meu povo!!!











26 de set. de 2011

Manhattan... Nora Roberts

Que tal começarmos a semana com uma literatura mais água com açúcar??? Assim nossa segunda já se desenvolve mais leve...
Gente, quando eu falo em romances água com açúcar não é desmerecendo a obra e nem suas autoras não... É brincadeira e uma forma carinhosa também de descrever as narrativas que são mais românticas, mas não menos interessantes e apaixonantes... Ler é um entretenimento e, assim como os filmes, cada um gosta de um estilo e é por isso que eu, eclética (hehehe), escrevo sobre tudo entenderam??? Quem disse que é melhor para a saúde e para a cabeça só ler coisas densas??? Com certeza não fui eu, hehe...
Então, agora que já viajei em minhas divagações que tal ir direto ao assunto e falar de Manhattan louca e desvairada (esse é o título mesmo, não são adjetivos meus, hehe) da Nora Roberts, que é sobre o que vou escrever hoje???
Este livro é mais um dos romances da escritora Nora Roberts que são dois em um: um livro, duas histórias – Jogo de Espelhos e Um Herói em Nova York. O que elas têm em comum, neste caso, é o cenário de Manhattan...
Um dos trabalhos da Nora que mais gosto, essa obra tem duas histórias muito boas... Entre elas, posso dizer que amei mais Um Herói em Nova York. Essa narrativa fala de amores, amizade, superação, sonhos... Coisas e sentimentos tão bons de serem lidos, tão fáceis de serem imaginados...
UM ÓTIMO INÍCIO DE SEMANA A TODOS!!!

Sinopses:
Jogos de Espelhos: A grande chance na carreira de Ariel Kirkwood aparece quando o escritor Booth DeWitt a escolhe para interpretar o papel de Elizabeth Hunter, a cruel ex-esposa dele. E Ariel queria mais do que ser atriz principal de um filme autobiográfico de Booth. Mas será que conseguiria convencê-lo de que ela era uma mulher real?
Um Herói em Nova York: A especialidade de Mitch Dempsey era criar super-heróis, não exatamente ser um deles. Mas havia algo na tímida Hester Wallace e em Radley, seu filho de nove anos, que despertava em Mitch o desejo de protegê-los, honrá-los e amá-los para sempre.




25 de set. de 2011

Tharcilla e Quando Nietzsche Chorou 1

O post de hoje tem a colaboração da minha grande amiga Tharcilla...
A Tharci, além de ter feito a faculdade de Psicologia comigo, é uma das minhas melhores amigas e é minha madrinha de casamento... Uma pessoa muito especial, inteligente, culta, querida, iluminada... Apesar dela ter se enveredado pelos caminhos dos Recursos Humanos, sei que ela adora ler e saber sobre Psicanálise, por isso ela escreveu sobre Quando Nietzsche Chorou... Confiram abaixo, o texto é todo dela, uma colaboração que eu amei e que vocês também vão gostar:


Separei algumas pérolas do livro que eu estou lendo: “Quando Nietzsche Chorou”. Engraçado que até essa altura do campeonato (mas que campeonato?) ele ainda não chorou... Já eu... pareço uma idiota lendo, sublinhando com meu “lapinhos” (minha versão para diminutivo de lápis) e soluçando dentro do ônibus voltando pra casa...




“É preciso ter caos e frenesi dentro de si para dar à luz uma estrela dançante.”



Esta é disparada a melhor frase até agora, evidentemente por causa da excelente combinação de palavras: caos, frenesi e estrela dançante. Peguei uma figura que tentasse representar isso. Acabou que a figura extrapolou o pensamento, e ainda colocou mais macaquinhos no sótão, ou abóboras nos cachos.
Vou colocando os outros pensamentos aos poucos, alguns categorizados, outros somente em pontitos. Afinal, “de que serve um livro se não nos transportar além de todos os livros?” (id. ibid) rsrs...


23 de set. de 2011

Filme X Livro

Olha gente, todo mundo está cansado de saber e ouvir que “não adianta, o livro é sempre melhor que o filme”... Não posso negar que eu também sou adepta dessa idéia... Acho que os livros nos permitem criar mais - mais imagens, mais sensações – viajar mais, sentir mais... Acho também que eles conseguem captar com precisão e maestria cada detalhe de uma história e de um personagem... Através dos livros, nos sentimos mais dentro de uma narrativa e mais próximos de seus personagens... Aliás, as boas obras possibilitam um relacionamento bem próximo entre leitor e personagem, despertando emoções e empatia ou até antipatia e aversão (como é o caso do tal do Paddy do romance da Marian Keys denominado Cheio de Charme, do qual já falei aqui)...
Mas, não desmerecendo os filmes, que se empenham em transformar palavras em imagens, me dei conta de uma coisa... Muitas vezes é bem legal ver o filme daquele romance que amamos ler... Assim como também é legal perceber que certas cenas são exatamente como imaginamos ou que o ator do filme, em sua interpretação, retrata bem seu personagem e de repente é até parecido com ele...
Enfim, às vezes vale a pena ver o filme sim, mas, acabei descobrindo com o tempo que isso deve acontecer bem depois de termos lido a obra... Sabem quando não lembramos mais dos detalhes de um romance??? Então, é nesse ponto que a narrativa que nós lemos e conhecemos pode se misturar às imagens que estamos vendo na tela (de cinema ou TV, eu prefiro cinema, hehe)... Porque, do contrário - comigo pelo menos acontece isso - a gente é capaz de ficar só prestando atenção em tudo do filme que se difere do livro, em cada fala que faltou ou mesmo em cada cena que está aparecendo ali na nossa frente, mas que em nossa leitura não apareceu porque simplesmente não existia... Sendo assim pessoal, façam a experiência e depois me contem...
Ahhhh... Deixa só eu falar aqui de um filme que, pra mim pelo menos, foi o mais parecido que já vi com a literatura que lhe deu origem: O Amor nos Tempos do Cólera. Não lembro se vi o filme depois de um bom tempo, não lembro mesmo, mas posso dizer tranqüilamente que achei as cenas muito parecidas com o que tinha lido e imaginado no livro, parecidas meeeeesmo... Além de ter no elenco nomes como Javier Bardem e Fernanda Montenegro...
Agora estou louca para assistir Água para Elefantes... Quando li esse romance nem passava pela minha cabeça que ele viraria filme um dia... A história é simplesmente maravilhosa... E, espero sinceramente que o senhor Robert Pattinson e a atriz Reese Witherspoon façam jus aos personagens especiais que estão representando...
Depois que ver o filme venho falar com vocês, podem deixar...

Por ora é só pessoal, hehe... Fica a dica para o finde dos dois livros e filmes, assim quando eu falar sobre eles aqui de novo, todo mundo poderá compartilhar suas opiniões comigo, eeeeeeee... UM FIM DE SEMANA MARAVILHOSO PRA VOCÊS!!!! Muita luz, muito sol, muita paz...
Abaixo cartaz dos filmes:



22 de set. de 2011

O DOM

Ultimamente, todo romance que eu leio, e que tem crianças na história, toca meu coração... Sabe, fico com aquela criança na cabeça... Com Questões do Coração, livro do qual já falei aqui, fiquei um tempão pensando no garotinho Charlie, no quanto ele era inteligente e meigo, no quanto ele entendeu e soube lidar com tudo o que aconteceu... Pois é, talvez já seja o instinto materno vindo, hehe... Mas acho que acima de tudo é nossa sensibilidade... Não tem como lermos uma história com crianças e não nos sentirmos sensibilizados e tocados por elas... E é por conta disso que hoje resolvi falar sobre esse livro: O Dom.
Encontrei-o no sebo que costumo freqüentar (Paixão de Ler, ao lado do Colégio Energia em Tubarão)... Estava atrás de algum romance bom de ler (como se alguém fosse ler algo que de antemão já sabe que não é bom né??? Eia, hehe)...
O Dom foi escrito pela indiana Nikita Lalwani, o que já me interessou visto meu interesse na cultura, no povo e nos livros indianos... Mas a narrativa dele não se passa na Índia não... Foi também o primeiro romance de Nikita e já foi indicado ao prêmio Man Booker Prize de melhor ficção em 2007.
O Dom conta a história de Rumika Vasi, uma menina com um talento imenso para a matemática... Mas Rumi quer saber muito além de matemática... Ela quer descobrir os sentimentos, quer ser compreendida, quer não se sentir sozinha, quer entender o por que de seus pais quererem a toda custo “conquistar” o lugar onde já vivem há algum tempo, o Reino Unido... Rumi quer ser reconhecida por sua capacidade intelectual, mas quer que seus sonhos e anseios também sejam reconhecidos...
Um livro muito bem escrito, doce, singelo, sensível... Uma história que consegue nos tocar e fazer-nos pensar na complexidade da cultura, dos sentimentos e do próprio amadurecimento... Gente, fica a dica!!!!
Abaixo um trechinho do livro:

“- O que você estava fazendo?
- Dando um telefonema.
- O quê? Para quem?
- Para a emergência.
- Por que você fez isso?
- Eu só queria... falar com alguém... Eu estava me sentindo sozinha papai...”

21 de set. de 2011

Viver Despenteada...


Oiiii pessoal!!!
O texto que vou postar hoje foi retirado de um e-mail que recebi de uma grande amiga, a Taty... Não sei de quem é a autoria (e nem perguntei pra ela, hehe)... Só sei que adorei e acho que vocês também vão gostar... BOA QUARTA-FEIRA MEU POVO!!!

Viver Despenteada
Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade.
O mundo é louco, definitivamente louco.
O que é gostoso, engorda.  O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia.
Fazer  amor, despenteia.
Rir às gargalhadas, despenteia.
Viajar,  voar, correr,  entrar no mar, despenteia.
Tirar a roupa, despenteia.
Beijar a pessoa amada, despenteia.
Brincar, despenteia.
Cantar até ficar sem ar, despenteia.
Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes
essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível.

Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado,
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.

É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide
ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir

Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora,
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria.
 
E talvez deveria seguir as instruções,
mas quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenho que me sentir bonita.
A pessoa mais bonita que posso ser!
 
O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho,
veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:
 
Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule,
durma tarde, acorde cedo, corra,
voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável,
admire a paisagem, aproveite e acima de tudo,
deixe a vida te despentear!!!!
 
O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise
se pentear de novo...

 

20 de set. de 2011

Mais uma Biografia

Como faz tempo que não escrevo sobre uma biografia, resolvi fazê-lo hoje... Tanto que o texto de hoje será sobre a maravilhosa obra: Eu, Malika Oufkir Prisioneira do Rei.
Aliás, foi ela a grande responsável por me fazer começar a gostar de biografias.
Extremamente bem escrito e contado em primeira pessoa pela própria Malika, esta obra conseguiu captar cada emoção e sofrimento dessa bela marroquina e sua família, durante todo o período, 20 anos, em que foram prisioneiros do rei Hassan II.
Com uma narrativa intensa e emocionante, este livro tornou-se pra mim uma das obras-primas das biografias... Um relato de força e esperança... Um drama real vivido por pessoas de carne, osso e alma e que durante muito tempo esteve esquecido... Uma história que prende completamente a atenção do leitor... E, embora possa haver no mundo muitas outras histórias comoventes que deveriam ser contadas, de pessoas que sofrem, assoladas por tragédias desde pequenas, e embora também o pai de Malika não fosse nenhum santo, esse relato dela não deixa de ser importante... Afinal não se trata de um relato político, mas da emocionante luta de uma família pela vida... E é exatamente essa luta, esse não desistir, essa força, esse sentimento de amor e comprometimento entre mãe, filhos e irmãos que mereceu ser contada de forma tão detalhada e verdadeira...

Sinopse: “Criada pelo rei Mohammed V e por seu filho Hassan II, do Marrocos, até os dezoito anos Malika levou uma vida de princesa. Viveu em palácios, recebeu educação refinada, com preceptoras européias, e circulava pelo mundo em jatos executivos. Aproximou-se de artistas de cinema, reis, príncipes e chefes de Estado. Flertou com Alain Delon – cuja corte ela recusou por considerá-lo “muito velho”. Vestia-se nos melhores costureiros de Paris e seu baile de debutantes atraiu colunistas sociais de toda a Europa.
Seu pai, o general Mohamed Oufkir, chefe do Exército e da polícia secreta marroquina, era o homem mais poderoso do país depois do rei. Acusado de praticar monstruosidades contra os opositores da Hassan II, ele fora condenado à prisão perpétua na França, à revelia, no final dos anos 60, por ter mandado seqüestrar e matar o líder oposicionista Bem Barka.
Em agosto de 1972 Oufkir tenta derrubar o rei por meio de um golpe de Estado. O conto de fadas de Malika começa a virar pesadelo. O general, pai dela, é morto dentro do palácio real e dado como suicida. A viúva e seus seis filhos – o mais novo com apenas dois anos de idade – são levados para uma masmorra nos confins do Saara, onde passam vinte anos presos. Sem processo, sem julgamento, sem condenação, sem nada. Uma prisão perpétua disfarçada, que só é interrompida quando a família empreende uma cinematográfica fuga pelo deserto.
O leitor mais vigoroso sempre poderá dizer que, pelo silêncio, Malika absolve o pai dos crimes que ele cometeu durante o reinado de Hassan II. É verdade. Mas este não é um livro de política. É o relato de uma tragédia que passou todo esse tempo inexplicavelmente coberta pelo pó do esquecimento.”

Abaixo, uma foto mais atual de Malika:


19 de set. de 2011

Samantha Sweet, executiva do lar

O texto de hoje é dedicado a todas as minhas amigas “adevogadas”: Juju, Danúbia, Letícia, Marília e Vivi. Isto porque, o livro sobre o qual vou falar, tem como protagonista uma advogada...

Samantha Sweet, executiva do lar é um romance muito legal e gostoso de ler, daqueles divertidos, que nos fazem dar boas risadas e torcer pela personagem e pelo seu final feliz... Quando terminei de lê-lo, para não perder o costume (como faço sempre e já contei aqui umas tantas vezes), fui lá na folha de rosto e escrevi minha impressão sobre a história: “Literatura mulherzinhas mas modernas. Esses são os livros mais leves, engraçados e, por incrível que pareça ou não tão incrível assim, têm partes auto-biográficas de todas ou quase todas as mulheres entre 20 e infinitos anos...” Sentiram o clima do livro??? Pois é, ele é muito bom mesmo!!!!!
E não esquecendo de mencionar também que Samantha Sweet, executiva do lar é mais um dos trabalhos da Sophie Kinsella, escritora inglesa que eu amo e de quem finalmente acabei de adquirir um livro que queria muito: O Segredo de Emma Corrigan. Ele estava na minha listinha para novas aquisições e foi adquirido na semana passada, eeeeeeeeeeeee... Depois de lê-lo, falo sobre ele aqui e um pouquinho mais sobre sua excelente autora também...

Um início de semana maravilhoso pessoal!!!

Sinopse: “Samantha Sweet é uma advogada workaholic, que não tem tempo para família e amigos. Relacionamentos? Apenas os profissionais, obrigada! É assim até o dia em que dá a maior mancada corporativa da sua vida. Desesperada, sai para uma voltinha. Quando percebe, Samantha está diante de uma mansão deslumbrante, e é confundida com uma candidata a doméstica. A advogada, repentinamente, se vê entre panelas, máquinas de lavar roupa e ferros de passar. Será que seus patrões vão desconfiar que contrataram uma advogada formada em Cambridge, com QI de 158?”

“A história de uma mulher que precisa diminuir o ritmo. Encontrar-se. Apaixonar-se. E descobrir para que serve um ferro de passar...”

16 de set. de 2011

Questões do Coração

Finalmente acabei de ler este livro, Questões do Coração... Como eu já havia comentado aqui na segunda-feira, estava completamente absorta na leitura dele. Não via a hora de terminar a história, apesar de que quando vou chegando no final de uma boa obra, dá aquele apertozinho, aquela vontade de prolongar minha relação com os personagens, que nessa hora já estão bem próximos de mim... E é essa proximidade que eu acho uma das coisas mais encantadoras da literatura...
Questões do Coração se mostrou além das minhas expectativas... Quando li a sinopse me senti mais entusiasmada com as críticas positivas à autora do que com a história em si, que de início achei que podia ser mais triste do que realmente é...
Não é um livro triste, é cativante, inteligente, sincero... Mas não posso deixar de dizer que seus personagens passam por momentos bem difíceis e precisam aprender a lidar e crescer com os sofrimentos... Nem tudo é como cada um sonhou... Mas este romance nos mostra que, independente dos sonhos, o importante é o amor, a cumplicidade, o companheirismo, a lealdade...
Acho que no fim, grande parte das pessoas espera uma vida perfeita, quando o fato de estarmos aqui, vivos, de pé, respirando, já é uma perfeição. Mas talvez a vida não seja perfeita do jeito que as pessoas imaginam ou fantasiam a perfeição... O que torna tudo mais leve e colorido na vida é quando decidimos encarar as coisas de forma mais tranqüila e positiva, enxergando a metade cheia do copo, os momentos abençoados do dia, a luz dentro de cada pessoa... Acho que essa é a receita, mas que só aprendemos devagar, um dia de cada vez, tentando melhorar a cada amanhecer... Como diz um texto que publiquei aqui, minimamente feliz, a felicidade em doses homeopáticas e diárias é o grande barato da vida... Ser feliz agora, nas coisas simples, tentando sempre descomplicar...
Agora deixem eu parar de filosofar e escrever a sinopse de uma vez, hehe... É tão bom quando um livro nos faz pensar além de cada palavra, por isso que eu amo ler...

Sinopse: “Tessa Russo é mãe de dois filhos e esposa de um renomado cirurgião pediátrico. Apesar de todos os seus receios, ela recentemente abandonou a carreira para se concentrar em sua família, na busca pela felicidade doméstica. Por fora, parece destinada a viver uma vida encantada.
Valerie Anderson é uma advogada e mãe solteira de um garotinho de seis anos, Charlie, que nunca conheceu seu pai. Depois de muitas decepções, desistiu do amor e até mesmo das amizades, acreditando que é sempre mais seguro não criar muitas expectativas.
Embora as duas vivam na mesma área de Boston, elas têm pouco em comum, com exceção do amor incondicional por seus filhos. Em uma noite, um trágico acidente faz suas vidas cruzarem-se de maneira inimaginável.”

Gente, um último pontito: sinto-me obrigada a dizer que não há mortes no livro, como até eu imaginei antes de ler. Estou falando isso não para ser estraga-prazeres, mas é que existem pessoas, como eu, que ficam meio desanimadas de ler histórias sobre mortes, ainda mais de pessoas próximas... E acho que a sinopse e outras indicações da capa dão um pouco essa impressão...


BOM FIM DE SEMANA MEU POVO!!! Descansem e leiam...

15 de set. de 2011

O Silêncio da Chuva

Conheci o trabalho do autor do livro O Silêncio da Chuva na faculdade de Psicologia... Luiz Alfredo Garcia-Roza escrevia sobre Psicanálise – Psicanálise é a linha da Psicologia que mais amo, tanto que foi essa a teoria e técnica que estudei para atender na clínica. A obra dele que conheci, Freud e o Inconsciente, que todo mundo fala que é bem escrita e tranqüila de ler (já que às vezes têm alguns textos na Psicologia que parecem grego), pertencia a minha amiga Tharcilla e ela acabou deixando comigo por conta do meu interesse na teoria que ele descrevia... Já li muito sobre Psicanálise, sobre Freud, Lacan, mas do Garcia-Roza só tinha lido parte desse livro mesmo...
Mas enfim, indo direto ao ponto, quero dizer que, já sabendo que ele era um excelente escritor de Psicanálise, fiquei surpresa quando comprei um livro policial e vi que a autoria era dele. Na hora já pensei: “Hummm, deve ser bem escrito” – e era mesmo.

O Silêncio da Chuva foi o primeiro romance policial do Garcia-Roza e o primeiro desse gênero que eu li também... Sua história se passa no Rio de Janeiro, entre os bairros de Copacabana e Peixoto. O Bairro Peixoto é um bairro dentro de Copacabana e, segundo minha amiga, e moradora da Gávea, Tharcilla, é formado por uma comunidade bem tradicional... Um lugar charmoso e bairrista que lembra em muito o Rio de Janeiro de antigamente, um lugar onde as pessoas ainda mantêm cadernetas em padaria (informação da Tharci)... Seus moradores geralmente não vendem nem trocam seus imóveis e as famílias se conhecem e convivem há bastante tempo... Já serviu de cenário também para um romance do Nelson Motta e para a novela Senhora do Destino - era lá que morava a personagem da Renata Sorrah, a Nazaré lembram? Eu lembro...
O Silêncio da Chuva tem uma combinação de suspense e mistério... Juntamente com o protagonista da trama, o honesto e ético Delegado Espinosa, podemos soltar nossa imaginação e nossa racionalidade... Uma obra onde o autor se preocupou mais em retratar a “alma” do criminoso da história e as razões que o levaram para a delinqüência do que os crimes em si, esses que estamos acostumados a acompanhar nos jornais Brasil afora...
E, esse heróico personagem Espinosa deu tão certo que Garcia-Roza continuou a escrever sobre suas aventuras em outros livros que ainda quero ler: Achados e Perdidos, Vento Sudoeste, Perseguido, Uma Janela em Copacabana, Espinosa Sem Saída, Na Multidão e Céu de Origamis. Vamos conferir????

Sinopse: “Um executivo é encontrado morto ao volante do próprio carro, num edidício-garagem no centro do Rio. Levou um tiro, único e definitivo, mas não há outros sinais de violência: é um morto de indiscutível compostura. O que só atrapalha as coisas, nesse crime sem testemunhas e aparentemente sem pistas...”

Abaixo uma foto do Bairro Peixoto:


14 de set. de 2011

Antes, o verão

Olá pessoal!!!! Uma excelente quarta-feira pra todos vocês...
Como já mencionei antes, em um dos textos do blog, adoro as obras do autor Carlos Heitor Cony... Pra mim ele é um dos melhores escritores brasileiros, pra não dizer o melhor... Já falei sobre ele aqui e também sobre seu romance quase biográfico chamado Quase Memória... Romance que, inclusive, já coloquei na lista de possíveis opções para presentearmos principalmente pais e avôs...
Depois que li Quase Memória fui atrás de outros trabalhos do Cony e tive a oportunidade e a felicidade de conhecer obras bem interessantes, como é o caso do livro sobre o qual vou falar hoje: Antes, o verão.
Antes, o verão é considerada uma das obras mais marcantes do autor e em 1968 foi adaptada para o cinema com Norma Bengell e Jardel Filho nos papéis principais. Mesmo tendo sido escrito em 1964, este romance continua bem atual, tanto pelos temas e sentimentos que aborda quanto pelo fato de bons livros serem atemporais.
Carlos Heitor Cony, com seu jeito lírico e contemporâneo de escrever, consegue transformar suas narrativas em histórias maravilhosas, simples, porém intensas...

Sinopse: “Um homem na faixa dos 40 anos constrói em Cabo Frio uma casa de frente para o mar, onde pretende passar os verões ao lado da mulher e dos filhos. A construção, imponente, com longas vidraças que dão para a praia, é quase-metáfora para tudo o que conquistou até então – apesar da insistente oposição do sogro, que desde o início fora contra o casamento.
Mas nem tudo irá tão bem como ele imaginou. Construída em local desabrigado, a casa não resiste aos ventos da região, que carregam areia e minúsculos grãos de sal para todos os cômodos. E, assim como a casa, o casamento desse homem também começa a ruir...”

13 de set. de 2011

Dia especial...

Oiiiiii pessoal!!!
Bom, como hoje é um dia muito especial – estou completando 32 anos de vida – pensei em falar sobre algum livro surpreendente, talvez sobre o melhor que tenha lido até hoje... Mas, o porém é que, quando paro pra pensar em um romance maravilhoso que tenha conhecido, não me vem um à cabeça mas alguns tantos e, falar de um só seria injusto com todos os outros e quase impossível também...
Por isso, resolvi usar o post de hoje para contar que fui presenteada com uma das obras daquela minha listinha em espera, que publiquei aqui no final de agosto, mais precisamente no dia vinte e cinco... Lembram dela??? É a lista de livros que quero muito comprar (ou ganhar, hehe), uma série de trabalhos dos quais ouvi falar muito bem ou li algo legal a respeito...
A Vevé (minha sogra) me presenteou com “O Tempo entre costuras”, da escritora María Dueñas, considerada um verdadeiro fenômeno da literatura mundial... E, o melhor de tudo, uma autora que gosta de combinar fatos e personagens reais com ficcionais, o típico romance que eu adoro, com o qual costumo aprender sobre cultura, lugares e muitas outras coisas interessantes... Obrigada mais uma vez Vevé!!!

Então, para finalizar, gostaria de dividir com vocês também o fato de que eu adoro fazer aniversário... Não tenho problemas com idade não... Acho que só o tempo traz a experiência e o amadurecimento necessários para a vida... Só o passar dos anos nos dá mais sabedoria e leveza... Temos que saber envelhecer... Olhar para trás com tolerância e carinho e para a frente com muita esperança e amor...
Nesses trinta e dois anos tenho só a agradecer a vida maravilhosa que Deus me deu e as pessoas especiais que Ele colocou no meu caminho... Pessoas que tornaram a vida mais iluminada e feliz, mais cheia de bossa (tava louca para usar essa palavra, hehe)...
Não posso citar todas as pessoas aqui, caso esquecesse alguma - por falta de memória ou excesso de idade, hehe - ficaria triste e poderia deixar alguém triste também...
As pessoas que são especiais na minha vida sabem que são... Mesmo porque costumo falar sobre os meus sentimentos com todos ao meu redor... Acho que é importante falarmos o quanto amamos alguém para esse alguém, pois nunca se sabe o dia de amanhã...
Mas, não poderia deixar de mandar um beijo muito muito muito especial para o meu maridão Davi, meu amor, meu companheiro de vida, meu Rei, minha Estrela... E também lembrar o quanto a minha mamis querida (mesmo no céu) continua em meu coração e no meu dia-a-dia de uma forma tão carinhosa e presente... E, mandar um abraço para o meu paizão, meu amigo, que me ensinou a humildade e me mostrou que não podemos nos calar diante da injustiça e da falta de solidariedade... Obrigada, muito obrigada!!!
Que os próximos trinta e dois anos sejam repletos de saúde, luz, amor, serenidade, paz e muita sabedoria... Além claro, de muito conhecimento e livros para dividir aqui...

12 de set. de 2011

Olá meu povo!!!! Um início de semana maravilhoso pra todos vocês... Uma segunda-feira cheia de harmonia, criatividade, boas notícias e muita paciência para já começarmos bem a semana, hehe...
Desculpem a demora em vir escrever, mas na sexta, geralmente o dia de publicar a dica para o finde, fiquei sem internet (de novo)...

Gente, estou tão animada com o livro que estou lendo que não consigo pensar em mais nenhum outro para falar aqui... De repente tive uma crise de idéias... E talvez até por isso, eu tenha desejado a vocês, inconscientemente, criatividade e paciência mais ali em cima, hehe...
A leitura, que tem prendido tanto minha atenção, chama-se Questões do Coração e é de autoria da escritora Emily Giffin.
Achei que esse seria o primeiro trabalho da autora que eu ia conhecer... Mas, conforme me dei conta depois, já tinha ouvido falar da obra “Ame o que é seu” e também já tinha visto o filme “O Noivo da minha melhor amiga”, inspirado em um de seus romances.
Talvez, o que esteja me agradando tanto em Questões do Coração, seja o fato da história estar se mostrando além das minhas expectativas... E também o fato da narrativa, bem dinâmica e inteligente, conseguir nos envolver com a vida de cada um de seus personagens, bem reais e encantadores...
Venho falar mais desse livro assim que terminá-lo certo???



8 de set. de 2011

Recomeçar

Oiiiiiiiiiiiii... Procurando na internet, um texto para encher de alegria e poesia nossa semana, encontrei estas lindas palavras de Carlos Drummond de Andrade... Que tal aproveitarmos o finalzinho da semana para limpar a alma e abrandar o coração??? Ainda dá tempo... Eu topo!!!


Recomeçar
Não importa aonde você parou... Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque você fechou as portas até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da sua melhora...

Pois é...
Agora é hora de reiniciar...
De pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas mais simples de novo...

Que tal um novo emprego?
Um corte de cabelo arrojado...
Diferente?
Um novo curso...
Ou aquele velho desejo de aprender a pintar...
Desenhar...
Dominar o computador...
Ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus, o esperando.

Está se sentindo sozinho?
Besteira...
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza... Nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis... O mal humor vai comendo nosso fígado...
Até a boca fica amarga!

Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto...
Sonhe alto...
Queira o melhor do melhor...
Queira coisas boas para a vida...
Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno... Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é o hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos...
Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhete de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...

Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".
"Sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura".


6 de set. de 2011

Quem Tem Medo de Escuro? e Depois da Escuridão

Acabei nesse exato momento de ler “Quem Tem Medo de Escuro?”, do Sidney Sheldon, e já vim aqui correndo dividir minha impressão com vocês...
Num post que publiquei há (exatamente) uma semana atrás aqui, dia trinta de agosto, comentei que estava quase terminando este livro e que ele estava conseguindo prender minha atenção por ter uma “leitura fácil, fluente e empolgante...” Pois é, apesar desse meu “quase terminando” ter levado uma semana (andei meio devagar mesmo, hehe), aqui estou eu para falar desse romance cheio de suspense...
Bom, posso dizer que a narrativa do Sheldon prende minha atenção principalmente pelo suspense que envolve os fatos e personagens, que nos deixa ansioso para saber o desfecho final das coisas, e pelo jeito dinâmico dele escrever... Só que nessa obra, Quem Tem Medo de Escuro?, a ação de toda a narrativa acabou sendo mais empolgante que o final em si... Não que o final não tenha sido bom... O final foi bom, mas sem muitas grandes emoções entendem???    
O outro trabalho do Sheldon que eu tinha lido chama-se Depois da Escuridão e teve a participação de Tilly Bagshawe como co-autora... Apesar de ter achado que as duas obras têm o mesmo estilo narrativo, Depois da Escuridão conseguiu me envolver mais em sua história... Talvez até pelo fato de ter sido o primeiro trabalho do Sheldon que eu conhecia, pode ser...
Pra resumir, os dois livros são bons... Têm romance, suspense e ação... Conseguem nos entreter e são bons companheiros de leitura pra quem gosta desse gênero...
Não posso dizer que as obras do Sheldon estão entre aquelas que ficaram marcadas entre minhas leituras, sinceramente não, mas foram capazes sim de me descontrair, de receber minha atenção...

Sinopse: Em Berlim, uma mulher desaparece em plena luz do dia. Em Paris, um homem pula da Torre Eiffel. Em Denver, um avião se espatifa nas montanhas. Em Nova York, um corpo é encontrado às margens do East River. A princípio, todos os episódios parecem isolados, mas em pouco tempo a polícia irá encontrar uma misteriosa conexão entre as quatro vítimas e o Kingsley International Group (KIG), uma importante empresa de pesquisa de alta tecnologia, envolvida em estratégia militar, telecomunicações e questões ambientais. Kelly Harris e Diane Stevens - jovens viúvas de duas das vítimas - recebem um convite para encontrar Tanner Kingsley, o chefão da KIG, em Nova York. No encontro, Tanner assegura às viúvas que está usando de todos os meios disponíveis para descobrir quem está por trás das mortes de seus maridos. Mas logo depois da promessa, parece ser tarde demais para esforços. As duas passam a ser alvo de sucessivas tentativas de assassinato.


Sinopse: A doce e angelical Grace Brookstein é a socialite mais querida dos Estados Unidos e leva uma vida de princesa. Até o dia em que seu marido, o bilionário Lenny Brookstein, dono do fundo de hedge Quorum, sai para velejar e nunca mais retorna. Enquanto lida com a trágica morte do marido, um novo escândalo abala a vida de Grace: bilhões de dólares desaparecem do fundo Quorum, provocando a falência de milhares de famílias. Grace torna-se a principal suspeita e da noite para o dia sua vida se transforma. Determinada a provar sua inocência, Grace embarca numa jornada que revelará que ninguém a sua volta é digno de confiança.

5 de set. de 2011

Os Fios da Fortuna

Olá meu povo!!! Um início de semana cheio de disposição, cheio de paz e luz, cheio de boas novas e muitas alegrias...
Vou começar a semana aqui no blog, falando de um livro bem especial!!! Quando terminei de ler este livro, inclusive, fui lá na página de rosto e escrevi: “simplesmente maravilhoso”. Como vocês já devem saber (até porque já contei aqui e, acho que mais de uma vez até, hehe), adoro escrever minhas impressões sobre um romance em sua primeira página e, nesse, não tinha como ser diferente... Então, escrevi ainda mais coisas que quero dividir aqui, para que vocês entendam o quanto essa obra ficou marcada na minha memória:
“Os romances orientais são verdadeiras sagas... Histórias muitas vezes tristes, bem tristes... Mas, acho que pela própria espiritualidade oriental, seus personagens crescem no sofrimento e jamais endurecem seu coração!”
Hummmm... Achei tão bonitas essas palavras e sinto que elas servem perfeitamente aqui, nesse post sobre Os Fios da Fortuna.
Lembrei agora de uma frase famosa do Che Guevara: “Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás...”
A ternura, a sensibilidade, a amizade, a solidariedade, os sonhos... É tudo isso que mantém nosso coração e nossa vida leve...

Os Fios da Fortuna, escrito pela autora Anita Amirrezvani, narra a comovente trajetória de uma jovem artesã em busca de um lugar para si e sua mãe no Irã do século XVII. Uma heroína que, junto com a confecção de seus tapetes, vai tecendo sua própria história e nos cativando desde o primeiro capítulo.
Uma obra inesquecível que me fez ir atrás das lindas imagens do Irã (A Mesquita Sexta-Feira, O Grande Bazar, A Imagem do Mundo – uma praça enorme e tão bonita quanto seu tamanho)... E, que me permitiu conhecer um pouco da cultura do povo iraniano e a riqueza de seus tapetes (verdadeiras obras de arte, cada qual contando uma história única)... Uma obra que me fez também pensar na desigualdade sofrida pelas mulheres em todo o mundo, principalmente as muçulmanas...
Vale lembrar que, nas últimas páginas, a autora faz um apanhado geral e nos situa dentro dos últimos séculos de história do país...
Um livro muito bem escrito, muito sensível e que eu amei!!!

 Sinopse: A passagem de um cometa amaldiçoado pelos céus de uma aldeia vira de cabeça para baixo a vida de uma jovem artesã. Após perder o pai e, conseqüentemente, a fonte de renda da família, a jovem e sua mãe Maheen se vêem obrigadas a recorrer a Gostaham, um tio distante que vive na cidade de Isfahan. As duas viajam pelo deserto, em lombos de camelo, e chegam à capital. No Irã do século XVII, sob o império do xá Abbas o Grande, Isfahan é uma cidade cosmopolita, que recebe aventureiros vindos do ocidente em busca das maravilhas do mundo persa. Encantada com a cidade, boquiaberta diante da Praça Imagem do Mundo e da Mesquita Sexta-Feira, com sua cúpula azul turquesa, a jovem não é capaz de imaginar as provações que a esperam. Ao lado da mãe, ela é obrigada a enfrentar a perversidade da tia Gordiyeh, mulher de Gostaham. E a dureza do trabalho de todo dia: limpar a casa, fazer comida, lavar a roupa, cuidar do jardim. Aos poucos, mãe e filha vêem-se transformadas em escravas da família, tão exploradas quanto à dúzia de empregados que cuidam da mansão.
Apesar do cansaço físico, a moça encontra energia para aprender a arte da tapeçaria com o tio. Dono de uma fábrica de tapetes, Gostaham ensina com carinho e paciência os segredos da escolha de fios, cores e desenhos, e a menina aos poucos desenvolve seu talento. Mas o destino atravessa de novo seu caminho e o sigheh – o casamento clandestino - que parecia a sua chance de ter uma vida feliz, acaba provocando a sua expulsão da casa de Gostaham.
Enfrentar a pobreza das ruas de Isfahan, encontrar um lugar naquele mundo para si e para sua mãe é o desafio da jovem artesã. Os Fios da Fortuna é a história de uma jovem mulher sem nome que, como quer a autora, constitui uma bela homenagem a todos os anônimos artesãos da tapeçaria persa.

2 de set. de 2011

Dica Rápida de Hoje:

Gente, ontem dando uma olhada na Livraria Nobel do Farol Shopping, vi que tem uma prateleira com diversos livros na promoção, entre eles alguns romances que, pelas sinopses, parecem muito bons... Vale conferir!!!! Eu, vou lá hoje de novo, hehe...
Outra "coisita", ontem, dia primeiro de setembro, começou a Bienal do Rio, maior feira literária do Brasil. O evento está sendo realizado em três grandes pavilhões do Riocentro e acontecerá até o dia onze...
Recado pra Tharcilla: Vai lá e me conta minha amiga!!!!!

Fim de semana Cheio de Charme

Eeeeee... Finalmente sexta-feira!!!!
Fim de semana é dia de descansar, passear, ficar de bobeira, ir ao cinema, tomar café com as amigas (e encher a pança), fazer um jantarzinho para o bem (testando aquela receita de massa ou risoto – no meu caso, uma “negacione”)... E por que então não LER também??? LER é uma forma maravilhosa de passar e aproveitar o tempo... Para quem está sem tempo ou dim dim para viajar, aí vai uma dica de passagem, e bem barata por sinal: ler Marian Keyes e conhecer um pouquinho da Irlanda... Essa passagem barata, em especial, atende pelo nome de Cheio de Charme - último romance da Marian lançado no Brasil. Ganhei este livro do meu cunhado e amigo secreto de Natal, Rafa (detalhe: ele fez um super disfarce numa caixa de sapato que enganou a própria Fá, esposa dele e minha cunhas e amiga e curiosa, hehe)...
A Marian Keyes, em suas narrativas modernas e inteligentes, tem conseguido abordar assuntos sociais importantes, que mesmo em meio a muita diversão e descontração dão conta de repassarem sua mensagem. Suas obras falam de temas bem reais e que estão imersos no nosso universo feminino, temas como: gravidez, drogas, casamentos, felicidade, primeiro filho, separações, vida profissional, sonhos, luto, agressões... Todas essas questões, mescladas ao jeito romântico e contemporâneo da autora escrever, conseguem ser transmitidas de forma leve e sem deixar de tornar a leitura divertida.
Aproveitem o finde e as leituras pessoal!!!
Obs: Ahhhhh... Outra coisa: como este livro tem muuuiiitas páginas, vocês podem passar um bom tempo com ele, saboreando cada página bem devagar...

Cheio de Charme é a história de quatro mulheres com trabalhos, personalidades e vidas bem diferentes, mas que, de repente, passam a ter muito mais em comum do que se quer imaginam... Segredos serão revelados... Um livro tão charmoso quanto seu título, que nos joga em um mundo de política, moda, jornalismo e glamour...

  Sinopse: “Todo mundo se lembra de onde estava quando ouviu a notícia de que Paddy de Courcy ia se casar. Entretanto, para quatro mulheres em particular, a grande novidade sobre o carismático político é especialmente importante. A consultora de estilo Lola Daly tem todos os motivos do mundo para querer saber quem é a pessoa com quem Paddy vai se casar – afinal, mesmo sendo a namorada do cara, ela não é, definitivamente, a noiva. De coração partido, Lola foge da cidade e vai para uma cabana no litoral. Será que o retiro se provará tão idílico quanto ela imagina? Não se a jornalista Grace puder fazer alguma coisa. Ela quer uma versão bem íntima do noivado do De Courcy e acha que Lola tem a chave desse segredo. Grace conheceu Paddy há muito tempo. Mas por que será que ela não consegue esquecer o sujeito? A irmã de Grace, Marnie, pode ter a resposta. O problema é que ela também tem pendências a resolver com o passado. Seu querido e adorado marido e suas lindas filhas são maravilhosas, mesmo assim eles não conseguem afastar a lembrança daquele primeiro amor – ele mesmo – Paddy de Courcy. Do que Marnie precisa para levar sua vida adiante? E o que dizer sobre a futura Sra. De Courcy? Alicia fará qualquer coisa pelo noivo e está determinada a ser a primeira-dama perfeita. Mas será que ela conhece o verdadeiro Paddy? Quatro mulheres diferentes. Um homem terrivelmente sedutor. E o segredo sombrio que conecta todas elas.”

Será que este Paddy é a última bolacha do pacote, a última coca-cola do deserto, a cereja do bolo? Lendo vocês vão saber, hehe...