Ontem, numa conversa com minha amiga Bel (outra também fanática por livros. Pra você ter uma idéia ela também converte presentes em livros), falamos sobre aquele sentimento profundo, e às vezes até angustiante, que alguns livros despertam na gente. Algumas histórias terminam no papel mas continuam em nosso pensamento e até em nosso coração. Um exemplo que sempre me vem a mente é o livro A Menina que Roubava Livros. Terminei de ler este livro numa madrugada de verão, devia ser uma 02 horas da manhã, e depois, durante quase 40 minutos, chorei, mas chorei meeesmo, como criança. Até hoje, penso com carinho na Liesel (personagem principal para quem ainda não leu), penso na delicadeza e ao mesmo tempo na intensidade do livro e também não posso deixar de pensar no horror do nazismo na vida de tantas famílias. Mas acho que o que sinto é uma tristeza boa (como se houvessem tristezas boas)... Não não não, é diferente, é uma melancolia, como se em algum lugar Liesel e essa história continuassem existindo...
A Menina que Roubava Livros foi escrita por Markus Zusak. Markus Zusak mora na Austrália e já recebeu diversas críticas positivas e prêmios. Ele dizia pretender escrever algo muito diferente, algo que já estava na sua cabeça e não encontrava o momento certo. Juntando a história de sua cabeça (um ladrão de livros) com as histórias que seus pais tinham visto na Alemanha nazista e na Áustria, ele nos presenteou com esta obra-prima.
Hmmm... é verdade, e não tem nimguem que não tenha se apaixonado por essa historia :)
ResponderExcluirJuro que não consegui ler esse livro. Achei tão chato. :/
ResponderExcluirAline no início também achei, tanto que comecei a ler 3x, mas depois que engatei, amei!!! Tenta, vale a pena!!!
ResponderExcluirlinda historia!!! amei a historia dela!! confesso que eu tbm roubava livros!!
ResponderExcluirOlá, encontrei seu blog procurando no google sobre o filme. Quando li este livro, tive o mesmo sentimento, a história ficou comigo por alguns dias. Daqueles livros que você carrega na mente, os personagens ficam com você por um tempo e você fica pensando no contexto e nas crueldades a que foram submetidos e ao mesmo tempo associando aquilo à realidade. Esse livro é muito bom, vi o filme há duas semanas e o filme conseguiu ser lindo como o livro.
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